quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Insólito

Dificuldades de Amar.
Mágoas no ar.
É tudo que você
Sabe  proclamar.
Por que se esvazias?
E deixar que uma
Crescente amargura
Tome conta de si,
Tomando conta de mim?
Lança-te na aventura
De Amar e já te acovardas.
A querer mitigar teus
Selos.
Tomas, um ar lúgubre
E mordaz..
Se constróis a grande
muralha
isolas –te e não
Recebes  as rosas
De teu servo e amado
Libertas a grande Fenix
De tua alma
Fa-la alçar vôos longínquos
Com grande envergadura
Como cabe a medida de tua
Paixão.
Pois teu Amor é tão
Forte quanto a morte
E tão suave quanto
A canção de um anjo

União Astral

Através da noite
os perfumes das almas
exalão seu doce e
suave odor.

Difunde opúsculo
dialogal envolvente.

Cresce vertiginosamente
no compasso da proximidade
de suas essências.

E gravitam plenamente
Numa colisão.
numa união
de duas energias,
dois sentimentos,
como mundos
em fusão

E irradiam suas tranformação
em seiva à todos.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dedicação recíproca

Passos suaves
Caminhos da melodia
Almas que se fundem
Numa intrínseca harmonia

Colóquio eficiente
Frases ao vento
Circunda a alegria
Eflúvio indolente

Passa tempo
Passarás
Pelo fio da canção
Passa gente na conversa
Na maior animação.

Faz de conta que estamos
Nos jardins do Paquistão
Belo Evo, Dramo, Cielo
Terna calefação

domingo, 21 de novembro de 2010

Pequeno colóquio sobre Oração

O que é oração? Em que consiste a verdadeira oração? Por que Orar?
Essas são algumas das perguntas que fazemos ao iniciarmos a caminhada de oração. Essa que é uma das mais primitivas formas de se relacionar com o Divino.
Por vezes, na oração, colocamos a projeção do nosso eu no divino. Ou seja, atribuímos a Deus, nossos anseios, alegrias, tristezas e etc, como se a função do criador fosse nos proporcinar nosso bem estar. Dessa forma, o primeiro estágio, ou o primeiro e mais comum tipo de oração é a de petição. Pedimos e pedimos muito. Pedimos para que Deus nos livre dos males da vida, e isso é bastante razoável. Mas não só isso. Pedimos coisas e coisas específicas. Como se Deus estivesse a nossa disposição e  atendesse. Pra isso fazemos algo semelhante a parábola do fariseu e publicamo. Nos justificamos a Deus. "Senhor, eu sou bom. Eu pago o dizmo. Eu jejuo. Eu não cometo pecados. Eu leio as sagradas escrituras" etc. Fazemos todo tipo de justificativa, para convencer a Deus que merecemos o que pedimos.
Ainda, fazemos promessas, sacrifícios para sensibilizarmos a Deus que merecemos.
Nessa dinâmica se estabelesce um vedadeiro comércio espiritual. Negociamos com Deus a graça que queremos em troca de nosso comportamento, sacrifícios e etc.
Curiosamente falamos: "Isso vai acontecer por que Deus quer". Como temos certeza que vai acontecer? Deus esta a nossa disposição? Sabemos o que ele pensa e o que ele quer? Na verdade, isso consiste na projeção do nosso Eu em Deus.

Outro modelo de oração é a de agradecimento. Essa é bastante razoável e sempre foi uma forma de oração muito utilizada. Agradecer o dom da vida. As graças concedidas, a saúde,  e etc.
Há também outros modos de oração, como a de cura e libertação. Oração de proteção. etc.
Porém considerando todas as formas de oração aqui colocadas, nenhuma consiste no que diria se tratar da verdadeira forma de Oração.

Bem da verdade, se pensarmos na questão da oração, verificamos que no fundo a oração é uma atribuição do homem. Deus não deixara de ser Deus se não rezarmos. Deus não precisa de nossoas orações. Se tem um motivo para orarmos é que com ela Deus pode nos divinizar. Deus abrirá nosso entendimento para as coisas superiores. Deus fará morada em nós e assim podermos atingir os outros também. Quando Oramos nos colocamos diante de Deus para que ele possa fazer em nós aquilo de que necessitamos, do que ele deseja e para irradiar sua graça para os outros. Dai surgi uma novo modo de  oração, que seria a Oração de abandono.
Estar disposto para que Deus conduza nossa vida e a provê-la da forma que achar melhor. Lembremos de Jesus:" Quem quiser tentar salvar sua vida irá perde-la e quem perder sua vida por minha causa irá encontrá-la."
As nossas necessidades Deus conhece e as atende se for de sua vontade. As sagradas escrituras nos ensina isso quando Jesus fala: "Por que vocês se preocupam com o que comer? Com o que vestir? Vejam as aves do céu. Veja os lírios do campo". E ainda: "Quanto os cabelos de vossa cabeça já estão todos contados"
Deus nos conhece e sabe de nossas necesidades e nos atende a medida que elas nos liberta, nos conduzem ao seu encontro e as encontro dos irmãos.
Portanto se há um modo de oração que é fundamental é a oração de contemplação. De abandono, pela qual Deus nos humaniza, nos cristifica, nos transforma, nos converte. Nos torna um facho de luz seu para nos iluminar e iluminar os outros.
Para finalizar, nos perguntamos: Por que rezarmos pelos outros? Acredito  para que Deus possa fazer que ele se abra a sua graça e misericórdia e seja assim instrumento da Paz de Deus no mundo.

sábado, 20 de novembro de 2010

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Caminhos corridos
da rua do meio...
do meio... 
meio fio.


Caminhos sedentos
maculados, lentos.


Sem fio 
Com frios 


Coisa sei lá de que
O que?
Como verei você?


Cadê o por quê ?
Por que? Vai... 
Quem?


melhormesmoninguém


Putsssss
Cara....# @ ? !


Ah!!!   tanto faz..


Bicho, num sei não...
Tenho impressão....
que....
Sei lá.....

Fonenas

Ba - na - na


               Ban - nan - na


     Ban - na - na
   
                      Ba - nan - na





   Ma - mão


                    Man - mão




   Ti - a 


               Tchi - a






Ti - Tchi - ti


                Ti  Ti  Ti


Tchi  Tchi  Tchi

sábado, 13 de novembro de 2010

Meditação Melancólica

Melancolia
é bruma que
se anuvia
sobre a alma
que entristecia.
desce os degraus.
sifão na escuridão.
A emoção gélida
congela-se
gradativamente
na medida
ínfima e 
degradante 
na razão 3/7
da razão.
Halo cinzento
denso
pungente
adsorvido.
Ao que se destila
no hálito
acre de giló
Cai o acaso
crepúsculante
sol devorado
obscuridade 
sombria
Assobios
dos quatro ventos
cortantes
restaurações 
inábeis.
Melancolia
que se anuvia
cresce erva daninha
meditação que 
anestisia
o fundo
profundo
da alma.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sudário de Turim

                                                       fonte:sudário

"Ó Senhor; mostrai-nos serena a vossa face e seremos salvos." (Sl. 79,4) 

Encontra-se em exposição no Gilberto Salomão, aqui em Brasília a Exposição: "Quem é o homem do sudário?" São painéis, replicas, vídeos com a divulgação dos resultados científicos do estudo no manto que envolveu o homem do sudário. Para os cristãos é uma oportunidade de entender o que foi e como foi a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Conhecemos bem a história, mas ter ideia do que aconteceu de fato é outra coisa. Em 2004 Mel Gibson, trouxe às telas do cinema o filme "A Paixão de Cristo", que seria a descrição do que aconteceu com Jesus nas horas que antecederam sua crucificação e morte. O filme chocou por conter cenas de violência. Nesta exposição os cientistas procuram montar um quebra cabeça com as informações das investigações feitas no pano para responder a pergunta: Quem é o homem do sudário?
Para aqueles que não acreditam na autenticidade do pano, o relato e as informações contidas na investigação é bastante interessante. Vamos tentar relatar suscintamente alguns desses resultados obtidos.

1. A partir da identificação de tipos de areia e grãos de pólen encontrados no pano, foi possível traçar a trajetória do manto. Desde a região da Palestina, passando pela França até chegar em Turin na Itália. Foi detectado pólen de planta proveniente da região que Jesus viveu e que era espinhenta.

2. A mancha que mostra o desenho de frente e de costas do homem do sudário apresenta características interessantes:
a. O sangue é do tipo AB, característico de povo Judeu. É de homem, pois a análise de DNA mostra que tem os cromossomos X e Y. O homem teria em torno de 1,80m, forte, cabelo longo, barba.
b. O homem passou por um estresse elevado, dado essa revelado pela grande quantidade de bilirubina.
c. Há três tipos de sangramentos: Um de sangue Venoso, outro de arterial e um tipo de sangramento de pessoa que já havia falecido. (Pós-Mortes).
d. Foram dois tipos de frajelos usados. Um de metal, na forma de alteres e outro de osso. E também foram dois homens que frajelaram pelas posições dos golpes.
c. Foram dados cerca de 120 golpes de chicotadas, muito mais do que o permitido pela época e tanto de frente como nas costas e isso levou a mais de 600 lesões.
Ainda pelas manchas de sangue foi possível determinar os cravos usados, a coroa de espinhos que se parecia mais com um capacete. A posição dos pregos no punho e não na mão. Fato curioso é que o dedo polegar não aparece. Isso revela que ao introduzir o cravo no punho o nervo que controla o polegar é esmagado e ai o polegar é recolhido para a palma da mão. 
O escorrimento do sangue pelos braços e pernas mostra que o condenado se apoiava nos braços e pernas para poder conseguir respirar e ai esta uma das forma de torturas mais cruéis onde o próprio condenado se tortura para poder continuar vivo. O homem do sudário teria morrido de uma parada cardíaca e por insuficiência respiratória devido a dificuldade de conseguir se apoiar para respirar.
d. A imagem deixada no tecido tem coisas intrigantes.
A primeira é que a imagem é tridimensional, o que leva a acreditar que realmente o pano foi envolto em um homem. Isso foi revelado por um equipamento chamado V8 que a NASA usa para fazer animações em três dimensões de outros planetas  a partir de imagem geradas pelas naves espaciais.
e. Outra coisa é que era de se esperar que a imagem fosse disforme uma vez que o pano sobre uma superfície volumosa, que tem três dimensões mostre uma área maior na imagem gerada. Exemplo: Se pintarmos nosso rosto e colocarmos um pano sobre ele, a imagem será distorcida, pois o nariz esta num plano mais elevado que a maçã do rosto e por sua vez essa, esta num área acima dos olhos. A área total será maior na pintura  no pano, Porém isso não aparece no Sudário que apresenta uma área proporcional de forma que o Rosto aparece perfeito. Houve várias tentativas de gerar imagem semelhante usando vários produtos inclusive ácido, porém as imagens não se assemelhavam àquela presente no sudário.
f. A foto do pano revelou que o negativo do filme é na realidade a imagem perfeita. Como se tivesse sido feita a imagem ao contrário. Ou seja o positivo da imagem é na realidade o negativo dessa.
g. Um exame detalhado nos fios do tecido mostrou que ocorreu um tipo de oxidação especial do algodão e que essa oxidação era mais intensa onde a imagem é mais forte e mais suave onde as manchas da imagem é mais fraca. Ainda que só 2 micras, ou seja só a primeira camada do fio foi oxidada. O interior do fio de algodão continuou intacto.
h. A análise detalhada do pano revelou que sobre a pálpebra do homem do sudário foram colocadas duas moedas.
i. O rosto deformado revela que o homem do sudário deve ter perdido um olho, parte da barba e quebrado o nariz, provavelmente em quedas ao carregar a cruz. A cruz na realidade era uma trave de madeira que era amarrada nos braços abertos impedindo que o condenado protegesse o rosto numa possível queda. As manchas de sangue nas costas confirma isso pelas feridas abertas pela tora de madeira.
Esses alguns dos resultados do estudo sobre o sudário de Turim.
A exposição ainda mostra réplicas dos flagelos, da coroa de espinhos, dos cravos utilizados para transpassar as mãos e os pés. Ainda uma maquete da tumba. Uma imagem feita em bronze a partir dos dados do pano e um surpreendente holograma feito a a partir do manto e que revela a imagem do homem do sudário em três dimensões.
Bem o homem do sudário pode até não ser Jesus, porém seria uma extrema coincidência que na história houvesse outro homem que tivesse sofrido tal tortura e morrido de forma igual e com as mesmas características de Jesus. Alguns dados da investigação concordam perfeitamente com os relatos dos Evangelhos e com as profecias. Isto é realmente algo bastante intrigante.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Formosa e Bela



Vem formosa e Bela!
Vem ao jardim do Amor!
O inverno já finda e
as vinhas em flor
exalam seus perfumes.
O roxinol ressoa
sua suave e doce
canção e a natureza
toda em festa nos
convida a comunhão.
A unir nossa
essência a dela.
A publicar todo
orvalho de sentimento
que se faz presente
e tranborda
em nossos corações.
Assim como a cocheira
transborda sua felicidades
em fortes e torridas
correntes cristalinas.
E tua frágil e suave
beleza que se acalenta
em minh'alma.
Me inunda o espírito
com teus bálsamos
que tua pele exala
revelando tua delicada
candura.
Vem formosa e Bela.
Vem ao meu jardim.
Perfuma as flores.
Colori o jardim.
Da vida de nossas
vidas.
Vem unir o teu
Amor ao meu.
Numa força
que se transborda
em energia
para todo o ser.