domingo, 1 de maio de 2011

e-e-

Orbitas em meu espaço.
Há uma força que nos enlaça
e reluta da proximidade,
e se dilui inversamente
ao quadrado da distância.

Véns coloquialmente
conspirar da minha
fétida diáfano.

Em minha obscuridade
emerges da abóbada
superior, tremeluzir
numa tentativa de
infundir fótons
que se reflete em
tua superfície.

Os raios que te insurge
inviolavelmente
declinam timidamente
sobre minha concupiscência
Elaborando uma seiva
malgrada do Astro Rei
que te afliges.

Luz infusa

habituada com o reflexo
da tímida luz que
quebra a escuridão
do ambiente.
Revelando cantos e
recantos antes
esquecidos.
A consistência
desse brilho fulgente
traz algo de mágico
que ilumina a alma,
cura o corpo e dilata
a mente.
Não te anseis em
exaurir-se a
diminuta luz.
Ela continuará
a tilintar nos
espaços encobertos
velado da sombra
da noite da alma,
fagulha que não se
deixa devorar
pela escuridão.

Vestígios

Ao cair da tarde,
alvorece tua presença
em meu pátio interior.
Sigo a passos lentos
acompanhar teu
vulto de lueta.
Numa esplendida
e polvorosa
escuridão, que
se abate em
minha alma.
É uma doce
e saudosa
presença,
que se instala
suavemente
e que virtualmente
me acompanha.
Em pensamentos,
emoções e imagens.
Como fantasma
a me perseguir.