sexta-feira, 13 de julho de 2012

Soneto da Barra


Barra fria,
tua tarde sombria.
Na sexta-feira 13
 se anuncia.

Enche meu olhar de melancolia
Teu rosto branco,
no céu se descrevia.
 pelágia da alma

Barra, se esbarra
 em minha barra
Desgata os resquícios de minha essência

Ao sabor da maré
Mar que vier
furioso, envolvente, silente

Barra da Tijuca, sexta-feira 13 de 2012