sábado, 31 de julho de 2010

JPE LXXVII

Meninos que andam pelas ruas e praças.
Meninos com uma liberdade falsa.
Liberdade oprimida pelo sistema.
Meninos a toa.
Meninos sem rumo, sem sentido.
Meninos instíntos.
Não olhe a sua consciência,
nem a razão, elas são mais
fortes que você.
Meninos bem aventurados.
No fundo de tua desorientação
e ignorância, mora algo
grandioso.
Algo indecifrável, algo inesgotável.
Que se revela nesta tua
simpliscidade e miséria.
Meninos franzinos e enfraquecidos.
Meninos de Rua

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