sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Poema Lascivo




Sua sinuosidade
vem iluminar
meu anelo.
A imagem de teu
corpo me possui
e me deixa exaltado.
Vejo-o agora
em senos e cossenos
de serras e campos: Nú.
Cada curva se apresenta
aos meus olhos tal qual
a brisa que suavemente
conduz  folhas secas
ao vento.
Fico a palmilhar cada 
milimetro que tangenceia
tuas curvas.
Cada derivação é
perfeita como és 
em tua essência
intrínscica e 
idebutável beleza.
O espírito acalma e
 o coração incendeia
em amplas labaredas.
Fito teus lábios
que cintila e desabrocha
numa procurar inquietamente
a união voluptosa com 
os meus.
Fico sequioso de veemente
anseio.
Teus seios pausados
emergem tal qual
um vulcão das entranhas
da terra.
Se projeta a esperar
o momento  de carinho
e sucção.
De alimentar e preceder
o grande banquete.
contemplo agora
um pequeno facho de
luz, que rompe a fresta
da janela e acarecia
com suavidade
teus pêlos pubianos,
qual granímeas
vicejantes.
Que se arremeça
a frente qual colina
e brilha cristalinamente
a ponto de ofuscar
a visão do libido.
Corro os dedos
em tuas curvas
qual balarina ao gêlo
desenvolve e contorna
as delicadas curvas
A respiração ofega e
 ressoa a mais bela
canção de amor
 O corpo ferve e movimenta-se
sincronicamente numa
orquestração opulenta
harmoniosa.
Enquanto proclamo doidíces
deliciosas em teus ouvidos
tal qual  guloseimas na boca
de um anjo.
Submerge, membro viril
opulento lento, rijo na tênue
geniceu seu
Osculos, amplexos, nexo
sexo teu, meu
deleite inefável 
explosão de satisfação
que fervilhão em nossos
corpos suados.
Acalento de nosso
Amor

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