quinta-feira, 6 de maio de 2010

JPE LII

Se algum dia, morresse hoje,
o que seria de nós?
Se nem te conhecí,
mas teu rosto vaga na
imaginação.
Se algum dia, morresse hoje,
chegaria a tristeza para se
alegrar,
passaria a noite acordado,
dormindo em claro, sobre
a escuridão.
Foi então que vi o brilho
dos seus olhos fechados.
E ouvi o silêncio da sua
voz que não falou.

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