Nesta Oração mística Thomaz Merton (Ir Louis) expressa a intimidade de união da alma com Deus. Essa intimidade é revelada pela fé pura.
A alma caminha em direção a Deus com suas incertezas, sua humanidade, sua limitação, imcompreenções. Deus é que nos toma pela mão e nos conduz.
A experiência de ser conduzido por Deus revela que a alma trilha um caminho de sua estrada interior. A descoberta de Deus é também a descoberta
de si próprio.
Diante do auto-conhecimento, do reconhecimento de sua natureza pecadora e limitada, o homem se entrega a Deus que o leva a experiência mística de união intima. Dessa forma a alma se transforma, não por seus méritos, mas pela presença mística de Deus em sua alma. NO Evangelho vemos o príncipio dessa verdade, quando é dito que o Reino de Deus (Céu) habita em nós.
Igualmente também é dito pelo Senhor a Pedro que quando fores velho, serás cingido e tomado pela mão e conduzido a onde não queres ir. Isso indica que a alma toda absorta em Deus é levada pelo mesmo para onde este quer. Ao investirmos pela viagem interior nos depararmos com os nossos defeitos e também virtudes. Uma vez que buscamos a Deus, esses defeitos vão sendo polidos no dia a dia, na convivência mútua, na experiência com Deus. As virtudes, podem ser alvo de tropeço se essa é permeada pela nossa soberba, a mãe de todos os pecados. Dai aquilo que poderia ser motivo de crescimento espiritual, acaba sendo uma arma para subjulgar, dominar os outros. Todo poder deve ser encarado como serviço aos demais e não para se servir do povo. És o grande problema dos chefes das nações. O cristo, O Deus verdeiro, criador do Universo se fez servo de todos. Curou, amenizou o sofrimento de muitos. Assim as virtudes, quando não perpassadas pelo amor de Deus, quando eivadas de soberba, serva para a ruina de si e dos outros.
Nesta Oração mística de Thomaz Merton, ele conlui sabiamente dizendo: "A escuridão me basta". O Meu eu cheio de defeitos e virtudes, nos quais Deus vem em nosso auxílio e nos eleva. É ele que com sua graça e misericórdia nos cumúla do pedacinho do céu. O céu que concerne na união íntima da alma com Deus. "O céu é Deus, e em minha alma ele esta"