segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Alegria de viver






Sábado pela manhã. Passeio pelas ruas de Sobradinho. A cidade parece movimentada, apesar do feriado. Manhã nublada, clima ameno, agradável ao passeio. A paisagem serena se apresenta mais bela pela chuva que caiu na noite passada, num simples caminhar, intrépido pelas inquietações de coisas para resolver numa manhã de sábado.
Neste cenário, passo por um conjunto de árvores que se apresentam arqueadas amparando o sol tímido, dando um tom melancólico ou talvez sereno e repleto de paz. Sinto os passos no tapete de folhas secas que umedecidas pelas chuvas da noite, se torna macia amortecendo o impacto dos pés com o solo. Parece uma simples gentileza que as árvores e o solo me oferece. Já não se ouve o creck, creck, creck do pisar das folhas. Unida a essa simples e delicada emoção, lanço os olhos para os galhos das árvores que tem suas folhas suavemente embalançadas pela brisa da manhã. Os pássaros vem se somar a toda esta orquestração. E daí então é que surge uma gélida e agradável sensação de prazer. O prazer de se esta vivo. A alegria de viver.



domingo, 16 de dezembro de 2012

A noite em que o Amor se fez



fonte: http://goo.gl/ziiki

















        fonte: http://goo.gl/XvAIb








De tua presença
desprovida de si
vens benfazeja
se derramar em mim.
Com toques
emoldurados de
um perfume de ti
me envolves em
tamanha bonança
que não posso
mais silenciar-me.
Digo de gestos
feitos como palavras
inutilmente precisos
que jaz não pode-se
conter.
E assim que Amores
se dão.
E se preenchem qual
tal larvas de vulcão.
sedentos da sede
de, se  Amar.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A Flor e o Beija Flor

                                   










  






Cuidando do jardim
da minha flor,
vou onde preciso for
para cumprir minha
função.
Servo fiel e zelador,
faço desmedidos atos
de Amor, para
vê-la tenra e feliz.
E depois da lida com
perfeição e o jardim
belo e a flor formosa,
então vem o beija flor.
Com afago e Amor
dá o ósculo de gratidão.                                                     Fonte: http://goo.gl/kmP2P

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Soneto do Amor presente

                                             Fonte:http://goo.gl/RjKNq


Corpos se encontram
no bailar da vida.
Dialogismos: Olhos,
Vozes, mãos, Toques, Cheiros.

Bocas unidas
via de realimentação.
Primícia do Elo
da copulação.

Corpos ardem de desejos
Sede das relvas...
Corporais, Sensoriais.

Balanço na trama da volúpia.
Copulação, primazia.
Usufruto a satisfação.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Me Chama

                                             Fonte: http://goo.gl/Sbj4K


Me Chama
Me Inflama,
Chama-me
Me LLama, Me LLama
Chama, me chama,
Pra cama,
Me coma,
Com os lábios
de quem Ama.
Coma..., Cama...
Cama..., Coma...
De quem Ama
Inflama, Chama.
Me LLama, Me LLama
Com os Lábios
De quem Ama

ANA-V






                                           Fonte: http://goo.gl/cL49i


Anav, Nave
Algum... Ave.
Ana-Vi
Ana Ti Vi
Parti...
Sem T'Aqui
Sem Mim
Colóquio... Vim...
Vinho
Derrama-Te
em Mim
doces goles de
alegria
Cafezin.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

A Tua vontade



A tua vontade é sempre amor é sempre tu...

Luz difusa, silente calma,
misteriosa, intangível
apascenta nosso ser
e nos repleta inefavelmente
intrinsecamente, inexplicavelmente,
de Ti.
Enseiamos irradiar tal luz a milhões
de corações, pois não cabemos em nós.
Afim de fazer acontecer uma rede do bem
para transformar o mundo.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Soneto do Encontro

                                                 fonte: http://goo.gl/hbUpS


E se fez presente a mais
cálida e afável formosura
causando alento a um
coração já desavisado

Trazes a tez da mais
pura raça Brasileira.
Voz terna, como de um anjo.
Acalanto indizível.

Olhos cintilantes salientes
supernova que urge
amena em minha abóboda

E a porta entre-aberta
de teus lábios suave ao trato
difundi o gáudio a todo meu ser

sábado, 13 de outubro de 2012

Codinome Beija-flor





Codinome Beija flor

Música composta por Cazuza, Reinaldo Arias e Ezequiel Neves, em 1985 quando Cazuza iniciou sua carreira solo, depois de participar da Banda Barão Vermelho, onde obteve o maior sucesso com o rock balada Bete Balanço. A música, balada acústica,  teria sido composta por Cazuza quando deitado no Hospital São Lucas, onde observava Beija-flores  pela janela do quarto. A música fazia parte do álbum Exagerado, o primeiro solo de Cazuza.
Lembro dessa época quando ainda adolescente em termino do meu ensino médio de técnico em Química da antiga Escola Técnica Federal de Alagoas. A música viraria um verdadeiro hino de românticos (como eu) e roqueiros apaixonados. Cazuza seria consagrado como o Poeta do rock. Confesso que não entendia bem as metáforas de Cazuza nessa música, mas ela é línda.
Hoje essa musica, nunca como antes faria tanto sentido. Chego a ter a impressão que ela foi composta agora, sendo minha experiência usada como fonte de inspiração.

“Você está  vivo.
Esse é o seu espetáculo.
Só quem se mostra se encontra.
Por mais que se perca no caminho. “
Cazuza

Viva o Poeta do Rock Cazuza.

                http://www.paixaoeromance.com/80decada/codinome/h_codinome.htm

UnArrefecer


                                               fonte: http://goo.gl/orsZO

Não permita que o seu coração se arrefeça
Pela turbidez da razão
preceda, que a ave da emoção alce livre vôo.
Em direção aos espaços infinitos.
Pois que te importas
a vida sem emoção.
E que a razão te erga escrava.
e tua essência se dessimine em meio a mim.
OH! não, Que a esperança seja teu escudo
e o Amor que em ti germine
jatobá se faça
e irradie sua excelência
aos corações despedaçados,
desempregados da paixão.
cala-te em teu seio
este elo que em ti semeia
e como veias refugentes
nutra a alma luminescente.
E a espada da confiança
te faça guerreira e heróica.
E a mulher que em ti se vela
transpareça em sua magnificência

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Disseminação

                                               fonte: http://goo.gl/Vqls2

Versos mal toados
Alcançaram a areia branca
Sem perfume ou constância
Me despe, sem bonança.

Cavo, cavo o fundo da alma
a procurar tal quietude.
Sombras da noite turva
emudecê, afinge, escalpa.

Do lírio todo fel traz.
capataz de tempos atrás.
Amordaça ainda meus Ás

Diviso indevido.
interiormente dois Universos
se reveliam, se despedem


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Desavir-se


















fonte: http://goo.gl/YFID1










                                                                                 fonte: http://goo.gl/xfSvE

Brigas e discurssões
O diálogo causa alucinações.
Cada qual quer mostrar
que sua verdade é a real.
Há um querer e um não querer.
E o não querer tem que vencer
e se tornar condição para se viver.
É preciso sofrer o que for preciso.
É preciso morrer, o jaz morrido.
É preciso querer o que não
era querido.
É preciso fazer o que não
era fazido.
É preciso dever o que não
era devido.
É preciso tecer o que não
era tecido.
É preciso viver o que não
era  vivido.

Tempo



Assim o tempo avança e alcança
minha indócil quietude.
E numa tentativa de desespero,
me esqueço e adormeço.
         fonte: http://goo.gl/WhlcK

Trégua ao meu corpo e mente
que o veneno ausente de bondades
me detém.
Para ao amanhecer uma nova luta tecer,
até que um dia possa me vencer
e esquecer do que fui.






                                                                 
                                                                                                     fonte: http://goo.gl/ZA5Rz

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Terra Ronca

                                                       foto: Evaldo dos Santos Silva

Terra Ronca
Geo...
Tuas superfícies,
Serras, encerras,
em teus seios,
os veios que realimentam.

Em teu útero acolhe teus filhos,
e os acolhe de paz e serenidade,
qual mãe solícita.

Há uma beleza inefável,
que nos transcende,
e nos iguala,
e irmana com o universo.

Há um mistério em tuas entranhas,
dolomíticos, calcíticos, silícico e
arenoso.
Aqua que canaliza
as vicitudes orgânicas
de teu interior.


terça-feira, 25 de setembro de 2012

Suiá

                                                        fonte: http://goo.gl/tyBM9
Suiá abatê açu
Airomã aisó
Anauê Aiyrá aran
Ipê peba
Cunhã poranga
Iandê cunhataí potira

Tradução

Suiá, Pessoa boa de cabelo forte longo
Estrela D'alva formosa
Salve filha do Sol 
Lua branca
Fêmea bela
Você menina flor

Obs: Escrito em Tupí Guaraní

sábado, 1 de setembro de 2012

Corpo de Mulher

Mulher
teu corpo, abismo profundo
regalo existencial do homem
Oceano em que deságua meu rio
Espelho de minh'alma
Grande, resoluto, timbaleiro
Rufo do coração
Mulher, teu corpo
imenso banquete,
viço reciclavel da paixão

(jonas silva 01/set/12)
                                                          fonte:http://goo.gl/NJn7U

Seios

Os Seios
insígnia da beleza feminina
desnudo, a vista
escandalo para uma sociedade hipócrita
desnudo, uno, baluarte da vida
nutrida na fragilidade de um bebê
Seios, desígnio de destino
princípio da humanidade
Seios é bom tê-los,
vê-los como prelúdio da alacridade
Seios, Oh seios
Zénite da mulher
(Jonas Silva, 01/Set/2012)

                                                   fonte: http://goo.gl/bLffQ

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

sala de dança

Olhos esvoaçante, sobrevoam um loco diminuto,
transbordante de pessoas em busca de um
passado remoto.
Junto a penumbra, o som  de canções que
tentam remeter o que passou.
Juventude oprimida, reprimida. Agora
não mais.
O mergulho se faz presente, tentando
trazer-me imediatamente, o visgo que
se foi.
Junto minha solidão as demais solidões
de casais. Pessoas que como dito, já
ultrapassou a média.
O corpo embalança, num soneto
indivíduo. Um prelúdio as mágoas
impregnadas da alma.
Alça voo em torno do salão,
a vista de olhares espasmódicos.
Um turbilhão de pensamentos ecoam
numa ópera trágio-cômica.
E uno a isso tudo, um sorriso forçado,
forjado de esperanças.
Então é que adormeço, minha mente,
no álcool, que vagarosamente se
destila no corpo maculado, algas, mágoas
que se faz presente.
E num grito de solidariedade e em meio
a penumbra, me torno irmão de irmãos
mais velhos, em busca de gotas
de felicidade

Eternos dias se arrastam com pesar.
Se dissipa a alegria na vastidão
de desolação.
Que assola intrepidamente
a infinitude de minha alma.
As sombras insistem, em
mim fazer desistir, de mim.
Num destoado, oprimido,
sucumbem, minha
caixa corporal.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Esquecer

É melhor te esquecer
do que lembrar
de te esquecer.
Por que lembrar
de te esquecer
lembra; te querer
E lembrar 
de te querer
lembra; sofrer.

domingo, 19 de agosto de 2012

JE T'AIME MOI NON PLUS


Composta e gravada por Serge Gainsbourg no final dos anos 60, a música se tornaria um verdadeiro escândalo. Lembro-me quando garoto do LP (vinil) grosso de 45 RPM, no qual a música estava entre as faixas, onde na capa se dizia: Impróprio para menores de 18 anos. Nos anos 70 se tornaria música tema de cabares, casa de strip e etc. O Fato é que Serge Gainsbourg, foi um homem polêmico, que desafiou e quebrou padrões sociais e preconceitos. A música , Je t'aime moi non plus, teria sido composta para Brigitte Bardot, atriz que teria tido um caso. Esse talentoso compositor e polêmico é um dos exemplos de diversos astistas, que usaram da arte uma bandeira de luta contra preconceitos e padrões sociais.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Eu e Deus




Fonte: http://goo.gl/DRvGG


Por muitas vezes e de diversas formas procuramos estabelecer contato com Deus. E ao descobri-Lo, tornamo-O centro de nossas vidas.
Deus como Pai amoroso, acompanha-nos e não nos abandona. Nessa caminhada de relacionamento com Ele, é comum, num primeiro momento, que O vejamos como um socorro, como alguém quem se pede graças para que a vida seja sempre próspera. 
Todos nós somos chamados a uma vida de comunhão com Deus, porém poucos conseguem evoluir para esse nível de comunhão. Geralmente ficam numa relação superficial. Deus passa a ser algo para nos servir, satisfazer nossas vontades. Conseguimos então silenciar nossa consciência projetando nosso Eu/Ego em Deus. No fundo, estamos num nível bastante primário de conhecimento de Deus. Diria que nem chegamos a conhecer Deus realmente. Nossa prática cristã não passa de uma projeção do nosso Eu/Ego, que nos leva a fabricar um "Deus" para atender  nossas vontades  que não nos questiona, não nos leva a crescer, a amadurecer como cristãos. Um Deus que não nos corrige, não é Deus, é um ídolo. Este surge como consequência de um dos erros mais comuns  cometidos por nós, cristãos, que é colocar  toda nossa  vontade a serviço de um deus nosso. Assim, enganamo-nos e adormecemos nossa consciência em sono profundo e vivemos com a ilusão de que estamos fazendo a coisa certa.
 
OBS. Como disse a amiga Zú: "Texto cheio de pitácos meus...". Agradecimentos a Zulede pelas interferências.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Soneto da Barra


Barra fria,
tua tarde sombria.
Na sexta-feira 13
 se anuncia.

Enche meu olhar de melancolia
Teu rosto branco,
no céu se descrevia.
 pelágia da alma

Barra, se esbarra
 em minha barra
Desgata os resquícios de minha essência

Ao sabor da maré
Mar que vier
furioso, envolvente, silente

Barra da Tijuca, sexta-feira 13 de 2012

terça-feira, 19 de junho de 2012

Tempo de Esquecer



Normalmente esquecemos de coisas, fatos corriqueiros, desagradáveis do dia a dia. Esquecer um amontoado de lixo que nos deparamos durante o dia é algo trivial e necessário. Aprendemos desde cedo, que é importante esquecer coisas que foram ruins para nós e que nosso bem estar depende de esquecer tais coisas. Porém, e quando nosso bem estar depende de esquecer coisas boas? Parece contraditório, mas chega o tempo em que esquecer  o que foi bom é tão importante como esquecer o que nos fez mal. Então gera-se um conflito, pois nosso corpo, nossa memória, nosso emocional, já estavam acostumados com tais lembranças. Nossa Alma se nutria e desejava por esses momentos felizes.
Agora  estas lembranças passa a ser nosso purgatório. Como remover algo de nós que nos fez tão bem? Que foi tão bom? Algo que fez tão feliz? Como tanta felicidade pode o  de uma hora para outra passar a ser nosso inferno?
Remover esses momentos bons de nossa alma, é como separar o Ouro 18K, o ouro do cobre. Só se faz com altas temperaturas, altos sofrimentos. É como arrancar uma árvore já frondosa com suas raízes. Raízes que já penetraram profundamente. É como rasgar o coração com as próprias mãos para que a essência do mais doce perfume evapore e para sempre desapareça. É se consumir em chamas, para que das cinzas possa renascer como a Fênix.
Esquecer momentos felizes para poder sobreviver, és o grande paradoxo. Infelizmente, chegamos ao cume de algo que parece absurdo, esquecer os momentos felizes para poder viver.
Então se já temos a cota de coisas ruins e precisamos remover o que de bom existia em nós, lançamos nossa alma na mais profunda e tenebrosa escuridão.
É um exercício doloroso de morte, para depois ressurgir algo que não sabemos ao certo o que será e quando será.                                   
           19 de Maio de 2012


domingo, 3 de junho de 2012

A Rainha e o rei

O número um me traz,
uma porta na beira do cais.
Uma porta, numa porta atrás.

O três é de paus,
o rei esta morto
e a Rainha superficial.

O três é de paus,
o rei é de ouro,
e a Rainha, atrás dos tolos.

O rei é de paus,
a Rainha é de Ouro,
ouro de tolo...

Tempo a Tempo

Tempo a Tempo.
Tempo perdido.
Tempo encolhido,
transformado em
fumaça.
Num simples,
toque de mágica,
toque de mágoa,
que macula a
alma

domingo, 22 de abril de 2012

Depressão


Perambulas pelas ruas,
sem rumo, sem direção.
Teu quarto é a prisão profunda,
povoada de alucinações.
Fantasmas se divertem,
zombam de tua emoção.
Do passado, do presente,
emergem com prontidão.
E bebem teu sangue em taças,
com grande satisfação.
Tua súplica vacilante,
não tem eco, não tem noção.
Em vão se busca ajuda,
e não tem consolação.
Sozinho na noite escura,
caminhas por obrigação,
sem contenda e a perigo,
rumo a tua destruição.
O inferno é a mais valia,
é o ponto de culminação.
Teu céu é a desgraça,
lugar de sublimação.
A espada da vitória,
cravada na pedra do
teu coração,
Impede o prumo, a glória,
a tua realização.
A química que tu ingeres,
é o veneno que te catequisa,
te obriga, faz divisão.
Por um lado te exaltisa,
por outro robotização.
Segues no mundo
como um trapo,
sem rumo, sem laço,
até o dia da redenção.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Luzir na alma

Vago no silêncio da madrugada
a procurar a lembrança, resquicios
de tua essência
Teu perfume, teu halo
teu vulto, como a um fantásma
De olhos fechados, imerso
dentro de uma escuridão interior
Borbulham recordações estacatas
lampejos de momentos raros,
relicário da alma
E neste bombardeio fugente
tenta-se saciar das pequenas gotas
Invadido de tal estado imediato
estatico, congelado para o mundo
Em vão tenta-se destilar a saiva
que do passado emerge e neste
permanesce involuntário

terça-feira, 27 de março de 2012

Métrica

Pisa na cama
pisa a cama
Pisa na cama
pisa a cama
Pisa na cama
pisa a cama

       Wap, Zap, no correio
       Wap, Zap, no correio
       Wap, Zap, no correio
       Wap, Zap, no correio
       Wap, Zap, no correio
       Wap, Zap, no correio

Pisa na cama
pisa a cama
Pisa na cama
pisa a cama
Pisa na cama
pisa a cama

        Wap, Zap, no correio
       Wap, Zap, no correio
       Wap, Zap, no correio
       Wap, Zap, no correio
       Wap, Zap, no correio
       Wap, Zap, no correio

terça-feira, 20 de março de 2012

O Parque

No Parque...
A vida...
O parque da vida.
Calderão de emoções
mistura de duas porções
posições, ações...
Pura sensações.
De olhares em festa
Vozes trocadas,
semeadas ao vento
suave, brisa de verão.
Corpos que se aproximam
num afago...
Cuidado com a essência
do outro.
Num comtemplar o
universo proximo
ao nosso redor
E a fogueria de emoções
e sentimentos nos incendeiam
e irradiam nas imediações
flutuantes, fazendo tudo
ter sentido...
E todo parque Orquestra
para nós..

terça-feira, 13 de março de 2012

Caminhar

Símbolos perdidos
insignia da devoção
castelo em ruinas

Ouro de tolo
soprado ao vento
pulverizado

Marcha da solidão
em tons de cinza
vulcanizam as paisagens
na alma

E a escuridão
se faz presente

É preciso caminhar
mesmo que devagar
Em busca da luz
que insiste em silenciar

segunda-feira, 12 de março de 2012

Isquemia


Cato os cacos da vida
perdida nas elucubrações.
Diva fórmica,
cutelo da alma.
Passos deslizantes.
Feitor do tempo.
Trago pungente.
Fixa pipa,
Idéia fixa,
Trinca perdida.
Esta escuridão finda...
Atalhos do pensamento.

sexta-feira, 9 de março de 2012

O Sofá

Aqui no teu lugar.
O safá, vazio esta
de tua presença...
Quieto e frio, canto nú.
Lugar de conversar,
De amar, sim de amar.
A penumbra da tarde
decai, e recai a última
cetelha de luz,
que rebrilha difusamente
numa proximidade,
rente a textura felpuda
que lembra um monte...
E a fragância do amor,
ainda se faz presente,
como um presente
do passado.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Lembrança Molhada

Caminhando pelas ruas úmidas
O tempo úmido
As nuvens choram
Entre os espaços contíguos..
Surge...
Surge, a tua presença
Que reluz entre
cada pensamento
que se pronuncia

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

No momento

A pouco fui acometido de um profundo sentimento que consiste num misto de saudade, tristeza e angústia. Procurei o vulto de sua presença, como quem busca o aroma de um perfume que se espalha pelo ar. Naveguei nas imagens e esperanças que do passado emergiram, povoando minha mente de lembranças consistentes, de uma premência quase real. Senti minha alma se diluir e misturar, ao mesmo tempo que quisera evaporar tal qual um gás liquefeito. Há um dilema entre sumir e envolver. Um sentimento que se desdobra em dois lados de uma moeda. Como diz o poeta: " a mão que acarecia é a mesma que apunhala..." A força que faz amar é a que derruba as encostas.
Desse misto de coquetel e banquete de emoções, surge a vida e tudo que dela se extrai de essência essencial que se irradia ao universo, numa energia que o alegra...