Olhos esvoaçante, sobrevoam um loco diminuto,
transbordante de pessoas em busca de um
passado remoto.
Junto a penumbra, o som de canções que
tentam remeter o que passou.
Juventude oprimida, reprimida. Agora
não mais.
O mergulho se faz presente, tentando
trazer-me imediatamente, o visgo que
se foi.
Junto minha solidão as demais solidões
de casais. Pessoas que como dito, já
ultrapassou a média.
O corpo embalança, num soneto
indivíduo. Um prelúdio as mágoas
impregnadas da alma.
Alça voo em torno do salão,
a vista de olhares espasmódicos.
Um turbilhão de pensamentos ecoam
numa ópera trágio-cômica.
E uno a isso tudo, um sorriso forçado,
forjado de esperanças.
Então é que adormeço, minha mente,
no álcool, que vagarosamente se
destila no corpo maculado, algas, mágoas
que se faz presente.
E num grito de solidariedade e em meio
a penumbra, me torno irmão de irmãos
mais velhos, em busca de gotas
de felicidade
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