sábado, 21 de agosto de 2010

Alma Peregrina


Es a senda que se anuvia.
Que escurece minha alma.
Que anuncia tua chegada.
Desfaçada num ambiente
emudecido e mordaz.
Saltas suave e macio
como um animal selvagem
a espreitar sua presa.
Sigo sem destino
vagando pelas ruas na
escuridão.
De guia so minha sede.
Agora quase posso ouvir
o murmurio da fonte.
Suave e delicado.
Porém desaparece como
a leve bruma, sem rumo
nem norte.
E sigo a te procurar
sem saber se posso
encontrar.
De certo, só a duvida.
A sede aumenta e ela
me guia, por caminhos
inacabados.
Por caminhos desgastados.
Sigo a passos curtos.
A mitigar sua presença.
Sinto envolto, como em
braços.
Num magnetismo estanque.
O coração se abrasa
coaduna com a sede
de te amar.
Se diluindo num oceano
de incertezas.
Agora toda essência se
inflama. Se consume
e é inputado neste
fogo que devora
produzindo energia
ao universo.
Sigo na sombra
da noite.
Na escuridão que
me devora.
Na solidão que consome
minhas forças.
E a sede insaciável
do teu amor.

Um comentário:

testes bi disse...

Legal seu blog! Vou bota-lo na minha lista de blogs. Obrigado por botar o meu! Tchau!